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Recuo de Trump na guerra comercial deixa bolsas, petróleo e dólar em alta – Mercados num minuto

Recuo de Trump na guerra comercial deixa bolsas, petróleo e dólar em alta - Mercados num minuto

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Recuo de Trump na guerra comercial deixa bolsas, petróleo e dólar em alta – Mercados num minuto

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Stoxx 600 ganhou 0,54% para 372,40 pontos

S&P 500 valoriza 1,58% para 2.928,77 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos cedem 0,8 pontos base para 0,224%

Euro desce 0,20% para 1,1192 dólares

Petróleo em Londres soma 3,59% para 60,67 dólares por barril 

 

Reaproximação na disputa comercial anima bolsas

As principais praças europeias fecharam em alta a sessão desta terça-feira, 13 de agosto, a tirarem partido da aproximação entre os Estados Unidos e a China que, pelo menos para já, afasta um cenário de nova escalada protecionista.

 

As bolsas do velho continente negociavam no vermelho e Wall Street acabara de abrir em queda quanto foi anunciado que Washington iria adiar até 15 de dezembro a entrada em vigor da taxa aduaneira reforçada de 10% que, em setembro, entraria em vigor para bens chineses avaliados em 300 mil milhões de dólares. Pequim revelou ainda que nas próximas duas semanas vão ser retomadas as negociações com os EUA.

 

Assim, o índice de referência europeu Stoxx600 terminou o dia a ganhar 0,54% para 372,40 pontos, em especial apoiado nos ganhos dos setores das matérias-primas, automóvel e banca. Também o índice lisboeta PSI-20 que fechou a somar 0,61% para 4.825,63 pontos, com o BCP a disparar mais de 4% para a maior subida desde maio.

 

O otimismo gerado em torno do reforço das possibilidades de um desfecho positivo na disputa comercial EUA-China permitiu contrabalançar a apreensão dos investidores relativamente à crise política aberta em Itália.

 

Juros de Itália com descida acentuada

Os juros das dívidas públicas voltaram a cair na Zona Euro, numa fase em que os investidores continuam a apostar na segurança conferida por este tipo de ativos numa conjuntura de abrandamento económico e face à maior volatilidade verificada nos mercados bolsistas.

 

A taxa de juro associada às obrigações soberanas de Portugal com prazo a 10 anos recua 0,8 pontos base para 0,224%, enquanto a “yield” das “bunds” alemãs com a mesma maturidade cai 2,2 pontos base para -0,616%.

 

Já os juros da dívida pública transalpina aliviam pelo segundo dia seguido, com a “yield” correspondente aos títulos do Tesouro italiano a deslizar 8,4 pontos base para 1,612%, o que significa que transaciona em mínimos de 8 de agosto, antes ainda de estalar a crise no governo italiano que desfez a maioria governativa entre a Liga e o Movimento 5 Estrelas.

 

A conferir segurança aos investidores estão as notícias que dão conta da possibilidade de Itália constituir um governo de compromisso capaz de cumprir a legislatura, assegurar o orçamento do próximo ano num clima de menor turbulência política e ainda de manter Matteo Salvini longe da hegemonização do poder pretendida.

 

Dólar no valor mais alto em quase uma semana

A moeda norte-americana está a valorizar no índice da Bloomberg que mede o desempenho do dólar face a um cabaz das principais divisas mundiais, a primeira valorização em três sessões que permite ao dólar transacionar nos mercados cambiais em máximos de 7 de agosto.

 

Pelo seu lado, o euro deprecia pela segunda sessão consecutiva face ao dólar, estando nesta altura a cair 0,20% para 1,1192 dólares.

 

A reaproximação entre os Estados Unidos e a China está a animar a negociação do dólar, pois a perspetiva de um acordo comercial entre as duas maiores economias mundiais reforça a estabilidade do dólar.

 

Desanuviar da tensão comercial impulsiona petróleo

O preço do petróleo transaciona em forte alta nos mercados internacionais. Em Londres, o Brent do Mar do Norte, utilizado como referência para as importações nacionais, valoriza 3,59% para 60,67 dólares por barril, estando assim em máximos de 5 de agosto na quarta subida consecutiva.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), que é negociado em Nova Iorque, avança 3,44% para 56,82 dólares, o que significa que hoje já atingiu a cotação mais elevada desde 1 de agosto.

 

O crude já vinha recuperando das fortes perdas acumuladas devido à perspetiva de menor procura mundial pela matéria-prima como consequência do maior arrefecimento económico do que era inicialmente previsto e enquanto consequência nefasta da disputa em curso entre Washington e Pequim.

 

A recuperação do preço da matéria-prima vinha acontecendo nas últimas três sessões com alguma palidez, porém intensificou-se hoje já depois de noticiada a aproximação entre os EUA e a China que permite o regresso às conversações dentro das próximas duas semanas.

 

Ouro oscila entre máximo de 6 anos e mínimo de uma semana

O ouro teve uma negociação bipolar na sessão desta terça-feira. Depois de durante a manhã ter valorizado para o valor mais alto em mais de seis anos (máximo de abril de 2013), o metal precioso inverteu e está agora a perder 0,58% para 1.502,30 dólares por onça, o que significa que está em mínimos de 7 de agosto.

 

O metal dourado saiu de máximos de mais de seis anos depois de revelada a decisão da administração Trump adiar para dezembro a entrada em vigor da taxa aduaneira agravada de 10% sobre alguns bens chineses.

 

Este refrear de tensão reduz os receios quanto às consequências para a economia global inerentes a uma escalada protecionista EUA-China, o que reduz o apetite dos investidores por ativos considerados mais seguros.



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