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Só Marcelo conseguirá salvar a direita – António Moita

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Só Marcelo conseguirá salvar a direita – António Moita

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Marcelo Rebelo de Sousa não é propriamente um político de direita. Mas sempre se poderá dizer que está à direita dos socialistas. Também não se pode dizer que o atual Presidente exerce as suas funções com respeito escrupuloso por formalismos ou regras preexistentes. Mas já se pode dizer que dificilmente haverá nos próximos anos algum político mais próximo das pessoas e que recolha maior simpatia do eleitorado. Eis que estão aqui concentradas, num único homem (ou num homem único), todas as condições de regeneração da direita portuguesa.

 

A direita tem de ser, antes de tudo, o espaço dos não socialistas. Poderemos sempre dizer que é pouco e que é pela negativa. Admito. Mas é um princípio de agregação. Não é possível continuar a assistir a uma fragmentação deste espaço através do surgimento de novas e eleitoralmente inexpressivas forças partidárias ou pela indiferença daqueles que deixaram de acreditar. Será difícil ver cada um dos protagonistas atuais abdicar do seu espaço em nome de um interesse maior. Provavelmente. Mas será ainda mais difícil a cada um deles encontrar quem os siga e acompanhe no caminho para o abismo.

 

A direita tem de acabar com muitos formalismos e regras preexistentes. Não significa abdicar dos seus valores. Significa apenas encontrar os valores que constituem o máximo denominador comum. À cabeça estarão talvez o respeito pela pessoa humana e a liberdade. A direita pode e deve ter forte presença no movimento sindical, pode e deve ter o desassombro de assumir uma agenda de temas fraturantes, pode e deve estar junto dos que mais sofrem e menos voz têm. A direita pode e deve ser revolucionária. Nada disto é património da esquerda como muitos insistem em meter na cabeça das pessoas.

 

Por isso, a direita tem de estar próxima de todos. Dos mais novos e dos mais velhos, dos que estudam e dos que trabalham, dos que por infortúnio temporário ou permanente não têm acesso ao mesmo que a maioria, dos que mais investem e dos que mais poupam, dos que não conseguem investir nem poupar, dos que usufruem do produto de uma vida de trabalho, mas também daqueles que não conseguiram o suficiente para ter um fim de vida digno, dos que precisam de serviços públicos de qualidade e dos que podem optar por recorrer a serviços privados.

 

Poderia ser esta a derradeira missão política de Marcelo Rebelo de Sousa. Em certo sentido patriótica na medida em que a não existência de uma direita forte provocará danos irreversíveis a Portugal. Assim ele esteja disposto a fazê-lo e a compreender que é hoje o único denominador comum do país e, ninguém lhe levará a mal, que continue a lutar por aquilo em que acredita.

 

Para todos os líderes da direita, sejam os atuais ou sejam os muitos que se posicionam e minam o caminho, é tempo de esquecer ambições pessoais e de deixar de alimentar egos em espelhos cada vez mais baços. Sem nunca esquecer, como bem nos lembra o Livro do Génesis, que todos viemos da terra, que somos pó e que ao pó da terra retornaremos.

 

Jurista



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