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Bolsas em baixa com ouro e petróleo em alta. Juros portugueses a 30 anos abaixo dos 1,5%

Bolsas recuperam com novas expectativas de acordo comercial. Petróleo sobe e juros aliviam - Mercados num minuto

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Bolsas em baixa com ouro e petróleo em alta. Juros portugueses a 30 anos abaixo dos 1,5%

Os mercados em números
PSI-20 desce 0,29% para 5.111,45 pontos
Stoxx600 desvaloriza 0,07% para 384,5 pontos
Nikkei subiu 0,13% para 21.285,99 pontos
“Yield” a 10 anos de Portugal alivia 2,1 pontos base para 0,553%
Euro avança 0,11% para 1,1381 dólares
Petróleo valoriza 0,21% para 65,34 dólares por barril em Londres

(Des)confiança na Alemanha leva bolsas para terreno negativo
As bolsas europeias negoceiam em queda ligeira, pressionadas pelo “profit warning” da Daimler e por mais um indicador negativo da maior economia europeia.

Os índices europeus até abriram em alta, mas inverteram para terreno negativo assim que o instituto Ifo anunciou (às 9:00, hora de Lisboa) que a confiança dos empresários alemães registou uma nova queda em junho. O indicador, que é seguido com muita atenção nos mercados por representar um barómetro da atividade empresarial, desceu para 97,4 em junho, o que representa o nível mais baixo desde 2014.

O Stoxx600 desce 0,07% para 384,5 pontos, sendo que entre os principais índices apenas o alemão está em terreno negativo. O DAX cede 0,4%, estando a ser pressionado pela Daimler (-3,79% para 47,74 euros), depois da fabricante de automóveis ter cortado as estimativas de resultados.

Os investidores estão de olhos postos na reunião entre Donald Trump e Xi Jinping e à espera de desenvolvimentos positivos nas relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

O otimismo com a reunião Trump-Xi motivou o fecho em alta das bolsas de Pequim e Tóquio, depois da agência estatal chinesa ter confirmado a presença do líder chinês no tão aguardado encontro na sexta-feira, à margem da reunião do G20, no Japão.

A China também informou hoje que está já em conversações com uma delegação dos Estados Unidos, antes do encontro entre os chefes de Estado dos dois países. O vice-ministro chinês do Comércio, Wang Shouwen, disse que os dois lados estão a tentar “consolidar o importante consenso alcançado entre os dois líderes”, durante uma conversa por telefone, realizada na semana passada, mas não deu mais detalhes.

Segundo os operadores de mercado, as ações deverão negociar sem grandes oscilações até que se conheçam os desfechos da reunião entre os líderes das duas maiores economias mundiais.

Em Lisboa o PSI-20 desce 0,29% para 5.111,45 pontos. A Galp Energia é das cotadas que mais impulsiona o índice, enquanto a Altri desce mais de 9% e limita os ganhos pois está hoje a descontar o dividendo que paga aos acionistas na quarta-feira.

Juros portugueses a 30 anos abaixo dos 1,5%
Os juros portugueses estão a aliviar esta segunda-feira, 24 de junho, 2,1 pontos base para 0,553%. As obrigações soberanas têm beneficiado do discurso mais expansionista dos bancos centrais, principalmente do Banco Central Europeu e da Reserva Federal. Nas últimas duas semanas abriu-se novamente a porta a mais estímulos com juros baixos durante mais tempo, o que tem feito baixar as “yields” das dívidas públicas.

De notar que a dívida pública a 15 anos começou pela primeira vez a negociar com um juro abaixo dos 1% na semana passada, no mercado secundário, e está agora a aproximar-se do patamar dos 0,9%. Já os juros da dívida pública a 30 anos negoceiam abaixo dos 1,5% também pela primeira vez.

A semana passada, no caso de Portugal, foi a 11.ª semana consecutiva de descida na taxa de juro implícita, o que corresponde ao maior ciclo de quedas desde janeiro de 2013, período marcado pelo resgate financeiro.

Os juros alemães a dez anos seguem a aliviar 1,4 pontos base para os -0,3%.

Bitcoin ultrapassa por 11 mil dólares

A bitcoin negocia hoje acima dos 10 mil dólares pela primeira vez em 15 meses, recuperando mais de metade da queda significativa que registou no arranque de 2018. A moeda digital chegou a ultrapassar os 11 mil dólares ao registar um ganho de 13% durante a madrugada, mas a valorização já encolheu. A criptomoeda tem beneficiado nas últimas semanas do anúncio de várias iniciativas relacionadas com moedas digitais, nomeadamente a criação da Libra que será liderada pelo Facebook em parceria com várias empresas como a Visa e a Uber.

Neste momento, a bitcoin valoriza 8,84% para os 10.818 dólares. Já o euro sobe 0,11% para 1,1381 dólares.

Petróleo continua a subir com tensão entre Irão e os EUA

O crude continua a valorizar depois da maior subida semanal desde o final de 2016. A influenciar a negociação do barril continua a estar a relação entre os EUA e o Irão.

Depois da tensão militar da semana passada por causa do abate de um drone norte-americano, o presidente norte-americano Donald Trump anunciou no Twitter que decidiu impor “importantes sanções adicionais” ao Irão, exacerbando a instabilidade de uma zona importante para a oferta de petróleo a nível mundial. Contudo, não há pormenores sobre que sanções são estas.

Depois de ter atingido um mínimo de cinco meses a meio de junho, o petróleo tem vindo a subir com a escalada da fricção entre Washington e Teerão. A expectativa de que Donald Trump e Xi Jinping firmem um acordo na sexta-feira, à margem do G-20, no Japão, também está a beneficiar o “ouro negro” dado que significaria maior procura no futuro.

O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a subir 0,21% para 65,34 dólares dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI) avança 0,73% para 57,85 dólares. Ambos estão em máximos de 31 de maio.

Ouro vai além de 1.400 dólares

Depois de ter subido 4% no conjunto da semana passada – a maior valorização semanal em três anos -, o ouro continua a brilhar ao ultrapassar novamente o patamar dos 1.400 dólares. O “metal precioso” tem beneficiado do contexto de juros baixos que deverá ser prolongado pelos bancos centrais, pela disputa comercial entre os EUA e a China e também pela tensão geopolítica, nomeadamente a relação entre o Irão e os EUA.

A BlackRock admitiu, citada pela Bloomberg, que se a Fed continuar com o discurso mais expansionista é provável que o ouro continue a subir até ao final do ano. Os próprios bancos centrais têm sido promotores desta subida ao reforçarem as suas reservas de ouro nas últimas semanas. Os investidores têm apostado mais em fundos ETF (que replicam índices) baseados em ouro.

Neste momento, o ouro sobe 0,26% para os 1.403 dólares por onça.

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