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Conhece os 6 padrões de oportunidade?

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Conhece os 6 padrões de oportunidade?

No livro “Better and Faster: The proven Path to Unstoppable Ideas”, Jeremy Gutsche desafia-nos a adivinhar o que têm em comum aviões de papel, foguetões, corações humanos e origamis. Aparentemente, não existe relação alguma… Só que afinal sim, revela o Fundador e CEO da TrendHunter.com – o observatório de tendências Nº1 no mundo.

Para ilustrar a “estranha” conexão, Gutsche conta a história de vida de Robert Lang, o reconhecido especialista em origami que utiliza a arte de dobrar o papel para otimizar naves espaciais, desenhar airbags cada vez mais sofisticados e revolucionar os níveis de sucesso das cirurgias cardiovasculares. A explicação está nos padrões.

Os padrões existem por toda a parte. Estão presentes naquilo que comemos, cheiramos, saboreamos e vemos todos os dias quando caminhamos na rua. O que acontece é que apenas algumas pessoas, como Robert Lang, conseguem identificar estes padrões, conectar ideias aparentemente desconexas, identificar nichos, prever tendências e escalar negócios através daquilo que Jeremy Gutsche classifica de Padrões de Oportunidade.

Os 6 Padrões de Oportunidade não são mais do que grandes linhas de tendências seguidas pelas empresas mais disruptivas do planeta, que servem de atalho para todas as outras que procuram coordenar a sua estratégia, agregar vantagem competitiva e vencer na era da aceleração.

Descubra quais são e em que consistem:

1 – Convergência:

Estes produtos e serviços resultam da combinação de outros produtos, serviços ou tendências já existentes, nomeadamente através de co-branding. São disto exemplo a culinária de fusão, a combinação da tecnologia GPS ao mundo desportivo para contagem de km percorridos ou até os telemóveis – que juntam hoje várias ferramentas e funcionalidades num mesmo dispositivo.

2 – Divergência:

As marcas divergentes são desenhadas para combater o mainstream e incorporam conceitos de contracultura, personalização, status, exclusividade ou rebelião. Encaixam-se neste padrão a NikeID, que permite a personalização de cada par de ténis; a Dove e a sua campanha de empoderamento feminino “Beleza Real”, ou a Redbull, pelo seu posicionamento e marketing contracorrente.

3 – Ciclicidade:

Assenta em padrões que se repetem ao longo do tempo e trazem de volta elementos retro, nostálgicos, sazonais ou derivados de ciclos económicos. Como exemplo, Gutsche cita o “regresso” à cozinha e o boom de bloggers especialistas em comida; a cultura do empréstimo em tempos de crise, com o nascimento de empresas como AutoShare, Bag Borrow ou Car2Go; e ainda o peso sentimental de marcas como Nintendo ou Disney, sempre que surge um produto ou filme novo.

4 – Redirecionamento:

A capacidade de reorientar a estratégia perante novas forças ou tendências emergentes, ao invés de lutar contra elas. Neste padrão, enquadra-se a célebre história de Frederico II da Prússia e a introdução da batata em época de guerra e fome – ao ver que o tubérculo não era apreciado pelo povo, Frederico reorientou a sua estratégia e decretou a batata um vegetal real e exclusivo para a alimentação da realeza, notícia que tornou a batata no “fruto proibido” e iniciou o roubo e plantação em massa do tubérculo. Tudo através da utilização de psicologia inversa.

5 – Redução:

Consiste na simplificação dos processos ou na eliminação dos intermediários de negócio, de forma a tornar o conceito dos produtos ou serviços mais simples e eficaz. Neste padrão inclui-se, por exemplo, o Airbnb, que permite reservar alojamento diretamente com os donos dos imóveis sem a necessidade de outros intermediários no processo.

6 – Aceleração:

A capacidade de adiantar as preferências dos consumidores e identificar novas tendências e movimentos. É disto exemplo a Tesla, que lançou o primeiro veículo totalmente elétrico em 2008, quando o mercado ainda só conhecia híbridos; ou a criação do computador Deep Blue pela IBM, que provou as potencialidades da eletrónica e do digital a todo o mundo, através de um jogo, ao derrotar o campeão de xadrez Gary Kasparov.
Misturando exemplos de nerds, empreendedores, reis e marketeers, Jeremy Gutsche mostra, através destes 6 Padrões de Oportunidade, que é possível aprender a ser melhor inovador, melhor gestor e melhor investidor. É possível transformar ideias em oportunidades reais de negócio.

Venha descobrir mais sobre o tema no Business Transformation Summit deste ano, que vai decorrer no dia 31 de outubro, na Lx Factory, e conta com a presença de Jeremy Gutsche e o tema “Better and Faster – The Proven Path to Unstoppable Ideas”.

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