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PIB de Portugal sofre queda histórica de 16,5% no segundo trimestre – Conjuntura

PIB de Portugal sofre queda histórica de 16,5% no segundo trimestre - Conjuntura

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PIB de Portugal sofre queda histórica de 16,5% no segundo trimestre – Conjuntura

Já se sabia que a economia portuguesa tinha sofrido uma quebra histórica no segundo trimestre. Faltava saber a dimensão da contração e esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que esta foi mesmo histórica.No trimestre do confinamento e do Estado de Emergência o produto interno bruto (PIB) de Portugal sofreu uma contração de 16,5% contra o segundo trimestre de 2019. Face ao primeiro trimestre a quebra foi de 14,1%.
São ambas variações sem precedentes, como é percetível no gráfico com a evolução trimestral do PIB desde o início da atual série do INE em 1999. “Refletindo o impacto económico da pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma forte contração em termos reais no 2º trimestre de 2020, tendo diminuído 16,5% em termos homólogos, após a redução de 2,3% no trimestre anterior”, refere o INE, adiantando que “este resultado é explicado em larga medida pelo contributo negativo da procura interna para a variação homóloga do PIB, que foi consideravelmente mais negativo que o observado no trimestre anterior, refletindo a expressiva contração do consumo privado e do investimento”.O INE acrescenta que “o contributo negativo da procura externa líquida também se acentuou no 2º trimestre, traduzindo a diminuição mais significativa das Exportações de Bens e Serviços que a observada nas Importações de Bens e Serviços devido em grande medida à quase interrupção do turismo de não residentes”.Também a variação em cadeia é explicada “pelo contributo negativo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, verificando-se também um maior contributo negativo da procura externa líquida”, refere o INE.

14,1%Quebra
No período entre abril e junho o PIB registou uma contração de 14,1% face aos três meses anteriores. Na compração com o segundo trimestre do ano passado a quebra foi de 16,5%.

Quebra do PIB alinhada com as previsõesO PIB de Portugal tinha recuado 2,3% no primeiro trimestre, pelo que a economia portuguesa está oficialmente em recessão técnica com dois trimestres consecutivos de crescimento em cadeia negativo. Uma evidência que também confirma que no conjunto do ano o PIB de Portugal poderá sofrer uma contração de dois dígitos.As estimativas dos economistas já eram negras, chegando a apontar para uma queda do PIB de 20% no segundo trimestre. O núcleo de estudos de economistas da Católica antevia uma redução em cadeia de 13% e homóloga de 15,5%, mas não descartava “a possibilidade de quebras maiores, até 20% em cadeia”.Também os economistas do ISEG apontavam para um intervalo lato, entre os 15% e os 20% em termos homólogos, a que corresponde uma contração entre 12,5% e 17,5% face ao primeiro trimestre. Já o departamento de estudos do Santander Totta estimava uma queda entre 12% e 14% em cadeia.Os valores do PIB revelados esta sexta-feira correspondem à primeira estimativa rápida do INE, que tendo em conta o contexto excecional de crise económica, provocada pela pandemia de covid-19, decidiu antecipar para hoje este relatório. O dado terá uma margem de segurança menor, uma vez que está a ser calculado com duas semanas de antecedência face ao que é habitual – a primeira estimativa costuma ser publicada 45 dias depois de terminado o trimestre em análise e agora será conhecida ao fim de 30 dias.Na nota desta sexta-feira onde revela a estimativa para o PIB de Portugal, o INE salienta que “naturalmente, a divulgação mais precoce de resultados comporta uma maior probabilidade de revisões mais significativas que as que ocorrem com estimativas a 45 dias, refletindo quer as incertezas associadas à pandemia quer o menor volume de informação primária disponível”. “Contudo, esta antecipação na disponibilidade de informação macroeconómica permite também alinhar Portugal com outros países, designadamente da União Europeia”, refere o INE, que a partir de agora passará sempre a divulgar a primeira estimativa 30 dias depois de terminado o trimestre.(notícia em atualização)


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