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Portugal foi uma das cinco economias do euro que não travaram – Conjuntura
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As nuvens negras chegaram à Zona Euro, mas Portugal parece, para já, escapar. Tal como a Holanda, a Finlândia, o Chipre e a Letónia, a economia portuguesa escapou à desaceleração no segundo trimestre de 2019, período em que a economia alemã contraiu. De acordo com os dados publicados esta quarta-feira, 14 de agosto, pelo Eurostat, houve dois países da Zona Euro a acelerar de abril a junho, três a estabilizar e sete países a desacelerar. Ainda há vários países para os quais não há dados: a Estónia, Irlanda, Grécia, Luxemburgo, Eslovénia e Eslováquia. Ao todo há 18 países na Zona Euro.
A maior travagem na Zona Euro foi protagonizada pela Alemanha cuja economia desacelerou 0,5 pontos percentuais face ao primeiro trimestre, contraindo 0,1% em cadeia. Também Itália, França e Espanha – as outras três maiores economias do euro – desaceleraram, levando o PIB da Zona Euro inevitavelmente a perder ritmo como previam os economistas.
Contudo, também houve algumas surpresas pela positiva. Desde logo, foi esse o caso de Portugal onde o PIB cresceu 0,5% em cadeia, mantendo o ritmo registado no arranque do ano. Com este resultado, Portugal continuou a registar um crescimento acima da média da Zona Euro. Neste trimestre foram as exportações que suportaram o PIB dado que o investimento – que tinha sido a “estrela” do primeiro trimestre – perdeu dinamismo, segundo a informação do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dentro da Zona Euro, também a Holanda (0,5%) e Chipre (0,7%) conseguiram manter o ritmo de crescimento registado no primeiro trimestre.
A contrariar a travagem económica estiveram a Finlândia e a Letónia onde a economia acelerou. O PIB da Finlândia avançou 0,3 pontos percentuais, crescendo 0,9% em cadeia, e o PIB da Letónia avançou 0,9 pontos percentuais, crescendo 0,8% em cadeia (-0,1% no primeiro trimestre).
Fora da União Europeia, apenas a República Checa e a Dinamarca escaparam à desaceleração. O PIB checo manteve o ritmo de crescimento ao passo que o PIB dinamarquês acelerou para um crescimento de 0,8% em cadeia.
Entre as maiores travagens fora da Zona Euro estiveram a Bulgária, a Polónia e ainda a Suécia e o Reino Unido onde o PIB contraiu.
Esta análise é feita com os valores em cadeia, ou seja, a evolução do PIB entre trimestre, a qual permite aferir a tendência da economia. Na análise homóloga, onde se compara o trimestre com o mesmo do ano anterior, todas as economias cresceram à exceção de Itália que estagnou.
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